Esta sobremesa caseira nada mais é do que puré de manga madura e doce com um pouco sumo natural de ananás combinados com gelatina e preparada num molde de pudim.
Nestes dias de Verão, as sobremesas frescas são sempre mais prevalentes, mas por vezes não são as mais saudáveis. As crianças principalmente, adoram gelatinas e pudins frescos mas na sua maioria não há fruta real envolvida, apenas cor e sabores artificiais.
Não é o caso deste pudim de manga feito somente com fruta fresca, iogurte e pouco (ou nenhum) açúcar.
Receita de Pudim fresco de manga e ananás
para notas sobre a receita ler mais abaixo
ingredientes
Polpa de 1 manga (aprox. 400ml)
125gr de iogurte ou quark
200 ml de sumo de ananás
1 colher (sopa) de açúcar (opcional)
2 colheres (chá) de ágar-ágar em pó
100 ml de água
preparação
Descascar a manga e retirar-lhe o caroço.
Num robot de cozinha ou com a varinha mágica, triturar bem a polpa.
Passar a polpa por um coador para retirar filamentos que não tenham sido triturados (opcional).
Juntar à polpa, o açúcar, o iogurte ou quark e misturar bem.
Num tacho ou caçarola, levar ao lume a água juntamente com o ágar-ágar, mexendo sempre para que este dissolva bem.
Deixar que ferva durante 1 minuto aproximadamente.
Desligar o lume, e mexendo sempre, acrescente o sumo de ananás.
Continuando sempre a mexer, de preferência com uma vara de arames, juntam-se os 2 preparados até ficar tudo homogéneo.
Passa-se o interior de uma fôrma por água, e depois verte-se para esta a mistura preparada.
Coloca-se no frigorífico até solidificar, no mínimo 4 horas.
Manga - no pudim que aqui vêem foi usada uma manga fresca madura, no entanto pode ser feito também com polpa de manga em lata.
Sumo de ananás - nesta receita usei sumo da Compal mas podem usar qualquer outro desde que seja de fruta verdadeira. Não é recomendável usar refrigerante com sabor a ananás porque para além de não ser mais do que um líquido cheio de açúcares/adoçantes e aditivos, ao ser exposto ao calor vai sofrer alterações que podem ser prejudiciais à saúde e também o sabor poderá sair alterado.
Iogurte - como não tinha iogurte em casa, substituí por queijo quark 0% que tem aproximadamente a mesma consistência, mas podem ser usados tanto iogurtes naturais e/ou vegan, como daqueles com sabor a manga ou ananás.
Açúcar - a quantidade de açúcar a usar vai depender de vários factores: se o sumo de ananás tem açúcar, se os iogurtes são adoçados, a doçura natural da manga, e por fim, o gosto pessoal de cada um.
Agár-ágar - quando se trata de preparar este tipo de pudins frescos, dou preferência a usar a alga ágar-ágar em vez das folhas de gelatina não só porque são de origem vegetal (ao contrário das folhas de gelatina que são de origem animal) mas também porque solidificam melhor e a sua estrutura e consistência resiste melhor a temperaturas não tão frescas.
Modo de preparação
No caso de utilizar fruta ao natural (como eu fiz) começa-se por descascar a manga e retirar o caroço.
Trituram-se todos os pedaços da polpa, recorrendo ao robot de cozinha, liquidificador ou varinha mágica, rendendo aproximadamente 400ml de puré de manga.
Passa-se o puré por um coador de modo a retirar os filamentos que possam ter escapado à trituração (este passo é opcional e depende do modo de triturar e aparelho utilizado).
Se preferirem usar polpa enlatada, basta medir a mesma quantidade que obtive a partir da fruta.
Adiciona-se o puré ao iogurte (ou quark) e mistura-se bem.
Adoça-se com algum açúcar a gosto (depende da quantidade de açúcares presentes nos ingredientes utilizados).
Num recipiente próprio, leva-se a água juntamente com o ágar-ágar ao lume, mexendo sempre para se dissolva bem.
Deixar que ferva durante 1 minuto aproximadamente.
Desliga-se o lume, e verte-se para lá o sumo de ananás mexendo sempre.
Não parando de mexer, juntam-se os 2 preparados (ágar-ágar com ananás + manga com iogurte) até ficar tudo homogéneo.
Passa-se o interior de uma fôrma por água, e depois verte-se para esta a mistura preparada.
Coloca-se no frigorífico até solidificar, no mínimo 4 horas.
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Estes crepes são um dos favoritos da minha família e são delicadamente finos, macios e com um sabor a banana quase imperceptível.
Eu faço muitas vezes estes crepes sempre que há bananas muito maduras ou até mesmo congeladas para gastar. As únicas alterações que fiz à receita foram a troca de manteiga por óleo de côco, e em vez do leite de soja uso leite de aveia ou de amêndoa.
Ao contrário de outras receitas de crepes que faço e em que os crepes que sobram ponho a congelar para servir noutra ocasião, estes (pela quantidade de amido de milho) perdem a textura maleável característica ao descongelar, ficando mais secos e quebradiços.
Receita de Crepes de banana
para notas sobre a receita ler mais abaixo
ingredientes
1 banana média
1 ovo
250 ml de leite (de qualquer tipo)
1 chávena de amido de milho (aprox. 140 gr)
1 colher (sopa) de açúcar (opcional - eu não costumo adicionar)
1 colher de sopa de óleo de côco (ou manteiga)
preparação
Numa liquidificadora, robot de cozinha ou copo de varinha mágica, colocar todos os ingredientes.
Triturar tudo até obter um líquido homogéneo.
Deixar repousar, de preferência no frigorífico, pelo menos durante 15 minutos.
Aquecer uma frigideira anti-aderente ou crepeira, untando ligeiramente com um pouco de óleo.
Verter cerca de uma concha de sopa (mal cheia) do preparado, cobrindo o fundo da frigideira.
Quando começar a apresentar algumas “bolhas”, e com a ajuda de uma espátula, soltar as bordas do crepe, e virar para ganhar côr do lado oposto.
Adaptado de "Crepes de banana" do livro "O Verde" de Olívia Santos / Originalmente publicado em 2017
São precisos 5 ingredientes principais para preparar estes deliciosos crepes:
Ovo - para ligar e dar alguma consistência aos crepes. Calculo que possa ser substituído por um "ovo de linhaça" (flax egg) mas ainda não experimentei essa alternativa.
Banana - convém usar bananas que estejam maduras, e que vão conferir aos crepes uma textura mais macia para além do sabor e também permitem adoçar naturalmente a receita.
Leite - aqui pode ser usado leite animal ou de origem vegetal, sendo que geralmente utilizo leite de aveia ou amêndoa.
Amido de milho - este ingrediente vai substituir a farinha de trigo, daí esta ser uma receita sem glúten.
Óleo de côco - uma vez que a banana está presente, é apenas necessária uma colher de sopa de gordura na massa.
Modo de preparação
Numa liquidificadora, robot de cozinha ou copo de varinha mágica, colocar primeiro os ingredientes líquidos à temperatura ambiente: leite, ovo e óleo de côco (derretido).
Cortar a banana em pedaços e adicionar.
Colocar de seguida os restantes ingredientes - açúcar e amido de milho.
Triturar tudo até obter um líquido homogéneo e sem pedaços de banana (poderão achar, principalmente aqueles mais habituados a fazer crepes, que o preparado está mais líquido que noutras receitas, mas é normal, pois como levam banana ficam com uma textura ligeiramente mais húmida mas de consistência similar aos crepes simples).
Colocar no frigorífico a repousar pelo menos durante 15 minutos.
Aquecer uma frigideira ou crepeira, em lume baixo e untar levemente com alguma gotas de óleo ou um pouco de manteiga.
Quando estiver quente, verter parte do preparado para a frigideira de modo a formar uma película fina de massa.
Mal esteja cozido virar com cuidado e deixar cozinhar mais uns segundos.
É muito importante que se unte a frigideira/crepeira sempre que se vá preparar mais um crepe, uma vez que podem aderir facilmente ao fundo.
Esta receita rende aproximamente 10 a 12 crepes com cerca de 22 cm de diâmetro.
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Este bolo salgado com ingredientes tipicos nacionais é ideal para servir acompanhado de uma salada para levar na marmita para o trabalho, para um piquenique ou até para a praia.
(click here for recipe in english)
Inspirada pelo outro bolo de rúcula anteriormente publicado aqui no blog, fiz uma versão menos vegetariana e com sabores mais portugueses (ou talvez ibéricos) recorrendo ao chouriço, às cebolas e às azeitonas.
Uma das vantagens deste tipo de receitas é que pode ser feito no dia anterior (e garanto que este bolo sabe melhor no dia seguinte do que no próprio dia...) e conserva-se bem se o quisermos consumir fora de casa.
Receita de Bolo de rúcula com azeitonas, cebola e chouriço
para notas sobre a receita ler mais abaixo
ingredientes
3 ovos
1 embalagem de rúcula (100gr)
3 colheres (sopa) de azeite
100 ml leite
200 gr de farinha
1 colher (chá) de fermento
100 gr de mozzarella ralado
50 gr de chouriço em fatias finas
100 gr de azeitonas pretas em rodelas
1/2 chávena de cebola picada
1 colher (chá) de alho em pó
1/4 colher (chá) de sal
1/8 colher (chá) de pimenta
preparação
Numa frigideira ou tacho pequeno, alourar a cebola picada usando parte do azeite da receita.
Reservar até arrefecer.
Numa taça, batem-se os ovos e temperam-se com o sal, a pimenta e o alho em pó.
Acrescenta-se o azeite restante, o leite e o queijo ralado.
Cortam-se as rodelas de chouriço em tiras finas.
Adicionam-se ao preparado a rúcula, a cebola, as azeitonas em rodelas e as tiras de chouriço.
Numa taça mistura-se a farinha com o fermento.
Aos poucos, envolve-se bem a farinha no preparado.
Colocar numa fôrma de bolo inglês previamente untada e forrada com papel vegetal.
Levar ao forno a 180ºC por cerca de 45 a 50 minutos.
Os ingredientes necessários para elaborar este bolo salgado são:
Folhas de rúcula selvagem (para salada)
Ovos
Farinhae fermento - pode também ser utilizada farinha com fermento, e nesse caso omite-se a colher de chá de fermento.
Azeite - neste caso o azeite tem duas funções: ser a gordura escolhida como ingrediente-base deste bolo salgado, e também ser a gordura utilizada para refogar a cebola.
Leite - pode-se usar qualquer tipo de leite, mas usando leite vegetal deve-se ter em conta o sabor que vai acrescentar à receita. Aqui usei leite de aveia.
Queijo - para esta receita prefiro usar queijo mozzarella que tem um sabor relativamente neutro, mas pode ser substituído por queijo do tipo flamengo.
Cebola - neste bolo optei por usar cebola fresca que é posteriormente alourada em azeite, para lhe retirar parte da humidade e também conferir mais sabor.
Chouriço - preferi usar rodelas de chouriço que se compram cortadas finas, mas pode-se substituir este por bacon cortado em tiras.
Azeitonas - uma vez que a quantidade é ainda significativa e para poupar tempo, preferi usar azeitonas pretas de compra já descaroçadas e cortadas às rodelas.
Alho em pó - em bolos salgados prefiro usar este tempero seco em vez de alho fresco porque distribui-se melhor pela massa. No entanto, pode usar-se alho picado que irá refogar junto com a cebola.
Sal e Pimenta - são dois temperos básicos que usamos em quase tudo.
Modo de preparação
Começar por picar a cebola e alourá-la numa frigideira, usando 1 ou 2 colheres de sopa do azeite referido na receita.
Deixa-se arrefecer antes de se poder adicionar ao preparado.
Bater os ovos, acrescentando os temperos - sal, pimenta e alho em pó.
Posteriormente juntam-se os outros ingredientes líquidos - azeite (que não foi usado para refogar a cebola) o leite, e também o queijo ralado.
Retira-se a rúcula do pacote, e verificam-se as folhas pois geralmente há sempre algumas que podem estar murchas ou pisadas que é necessário rejeitar. Se se achar necessário, passá-las novamente por água e escorrer bem antes de adicionar as folhas de rúcula à mistura de ovos.
Escorrem-se bem as rodelas das azeitonas, e adicionam-se ao preparado.
Cortam-se as rodelas de chouriço em tiras finas (uma maneira mais fácil de o fazer é cortar as rodelas recorrendo a uma tesoura de cozinha ao invés de usar uma faca), e colocam-se na taça do preparado.
Depois de arrefecida, a cebola também pode ser acrescentada aos outros ingredientes.
Previamente, mistura-se bem o fermento com a farinha, e depois aos poucos vai-se adicionando a farinha ao preparado para que não haja grumos, envolvendo tudo muito bem.
Unta-se uma fôrma (neste caso de 18x10cm) e forra-se com papel vegetal.
Verte-se o preparado para a fôrma e leva-se a cozer a 180ºC, entre 45 a 50 minutos.
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